Hoje, levei minha filha para o Inglês e decidi cortar em qualquer salão mais ajeitadinho que eu encontrasse. Pois bem, encontrei-o. Olhei bem em volta, já descratando as possíveis Palomas, e vi um naniquinho com jeito de baiano. Pensei: Não conheço baiano viado, vai esse mesmo!
Mas o pior estava por vir, o fio-dunha-égua-sedenta-do-sertão era cinéfilo. E se tem uma coisa nesse mundo pior do que prostituta carente, essa coisa é barbeiro cinéfilo.
Ele perguntou se eu tinha visto um monte de filme: se eu tinha visto o novo filme do "Claive Ouver" (acho que ele quis dizer: Clive Owen), que as narrativas estão muito clássicas, e que o bom mesmo eram os filmes com narrativas pós-modernas. E eu ali pensando: "Jesus amado, dá um coice bem na testa desse retirante, por favor!"
Ele continuou falando que o Miguel Sei-lá-quem (não me lembro do sobrenome dele), foi um dos pioneiros nessa porra pós-moderna. Que o filme 21 gramas, "aquele do Benício Teodoro" (eu ri muito nessa hora) é um grande exemplo desse tipo de narrativa.
Se eu perguntava se ia ficar calvo, ele já relacionava isso com algum filme, falou que o John Malkovich e Bruce Willis eram calvos. Por fim, eu sei que raramente alguém me incomodou tanto.
Fuja energicamente dessa raça que eu tive o desprazer filho da puta de conhecer hoje: "Barberios Cinéfilos". Já os adicionei logo após "Pessoas que lêem livros de auto-ajuda", numa listinha especial que eu tenho aqui em casa.
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Quem não leu por preguiça vai encontrar um corno desse essa semana!!
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